Shark

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     O atual líder da vila é a Yondaime Mizukage, Minerva. Ela governa sua aldeia á mãos de ferro, muitos consideram seu governo uma tirania, devido á suas atitudes severas. Ela privilegia somente a si mesmo e seus aliados, ignorando totalmente o resto da população, que nada pode fazer.

Os boatos que circulam dizem que foi ela quem assassinou seu antecessor, o Sandaime Mizukage Izuna, pouco antes dele declarar o fim do seu mandato por velhice, dando a ele um final digno, pois a lei de Kirigakure exige um duelo pela liderança.

     Minerva é uma Kunoichi alta e magra, possui longos cabelos negros, uma mulher forte e destemida, não têm receio em tirar a vida de alguém ou sujar suas mãos de sangue se achar necessário. Carrega uma cicatriz em sua testa, adquirida em uma dura batalha contra Oinin’s da névoa, o que quase resultou em sua morte. O responsável pela marca fugiu, mas foi executado em praça pública assim que tomou o trono de Mizukage, para servir de exemplo aos demais.

Ela reside em um imenso palácio, com arquitetura feudal japonesa, telhados curvados, grandes colunas, janelas de vidro em toda sua volta e uma escada imensa, dando um estilo extremamente exuberante ao local. É visivelmente o prédio mais rico de toda a vila. O interior é escuro, as paredes são decoradas com armas de variados tipos, dando destaque ás mais belas espadas. Da sala principal é possível observar toda vila, os vidros possuem tecnologia, que mesmo diante de muita neblina é possível enxergar muito bem alguns metros em volta do palácio, possibilitando estratégias de emergência, a mesa é repleta de pergaminhos, assim como a de todos os líderes de uma aldeia.

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O Palácio do Mizukage, é um local visitado por ninjas de todo escalão, para reuniões e aquisições de missão

     Poucos dias se passaram desde do dia em que me tornei um Gennin, sinceramente passei vergonha nos testes, fui parar no hospital diversas vezes, a diferença de nível entre mim e o meu avaliador era monstruosa, mas ainda irei recuperar minha honra. Necessito ganhar experiência e melhorar minhas habilidades como espadachim, uma forma de obter isso e ainda ganhar um dinheiro é conseguir missões, e agora como um ninja de verdade, será possível eu conseguir indo até o Palácio da Mizukage.

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     Os boatos sobre a Mizukage não são agradáveis para a população de Kirigakure e principalmente para os inimigos de outras vilas, mas para mim são incríveis, estou ansioso para conhece-la, só por dizerem "Ela privilegia somente a si mesmo e seus aliados", isso fez eu me tornar um grande fã dela, acho que temos os mesmos pensamentos e objetivos, talvez eu consiga algo mais interessante do que uma missão com ela, veremos.

     Todos os dias aquela névoa cobria Kirigakure por completo, a visibilidade dentro da névoa não era muito agradável aos visitantes, mas isso não era algo ruim, para os residentes de Kirigakure era como se não houvesse aquela névoa, talvez seja por costume, e isso significava muito, principalmente durante invasões. Eu conseguia me locomover pelas ruas sem ser visto, com isso não precisava me comunicar com ninguém, não queria perder meu tempo com papo furado.

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     Minerva – “...A manhã na vila se demonstrava ligeira, rápidos acontecimentos em um período curto de tempo. Felizmente, meus aliados demonstram competência e sempre me deixam precavida de várias coisas... mesmo não precisando. Sei lidar com situações inovadoras, mas estar preparada para elas é um bônus. Como, por exemplo, fui avisada de um gennin adentrando meu palácio, muito provavelmente buscando uma missão. Já me mantive preparada, com um plano em mente...”

     Havia acordado já tinha algumas horas, estava a caminho do Palácio da Mizukage. Eu estava perto da entrada daquele grande palácio, tenho certeza que era o edifício mais rico de toda a vila, afinal um cargo de Mizukage merece um lugar nesse nível. Subiria os degraus da escada até a sala da Mizukage, quando chegasse na porta da sala eu daria três leves batidas e esperaria alguma resposta, caso houvesse uma resposta me permitindo entrar, eu entraria e verificaria se quem estiva ali era a Mizukage, caso fosse, eu iria dizer as seguintes palavras:

     Shark – “...Desculpe o incômodo, mas queria conversar algo com você, algo relacionado a missões.

Eu sou Shark, do clã Sakame!”

Caso não houvesse resposta as minhas batidas eu simplesmente voltaria para casa.

Mas na primeira batida ouvi:

“Entre! Me diga, você quer ser um ninja para missões de limpar a vila e caçar cachorrinhos perdidos, um mero subordinado, ou um ninja aliado com um futuro grandioso?"

Essas foram as palavras da Minerva após eu adentrar à sua sala, será que eu estaria entregando de alguma forma os meus interesses ali dentro? Não é possível que ela tenha percebido que eu não queria simplesmente uma missão "rank D" iguais as dos outros gennins, queria ser respeitado e temido por todos!

“Eu não quero ser igual a esses subordinados que tem uma vida medíocre, então desejo ser um aliado e ter um futuro merecido!”

Essa foi minha resposta a proposta da Mizukage, e eu ficaria o tempo que fosse preciso para ouvir sua resposta.

 

“A missão é simples, você levará uma caixa para um posto avançado em uma das nações aliadas ao país da água. Certifique-se de que ela não seja roubada. Na floresta escura haverá perigos, e você os enfrentará. No percurso há uma caverna com bandidos, tome cuidado... E Se tudo der certo, lembre-se:

Isso é apenas o início!”

Minerva deu uma gargalhada e ficou pensativa!

“...Porque entregar uma caixa com algo tão importante para um gennin de confiança ainda não testada? e se sua cobiça faze-lo abri-la? A localização entregue ao garoto pode ser vendida aos inimigos. Tudo que sei fazer é rir com os múltiplos resultados de uma mera missão, qualquer resultado será divertido...”

     Enquanto preparava a encomenda, outros ninjas adentraram a sala, me oferecendo armas e ferramentas ninjas de todos os tipos que fossem necessárias para cumprir a missão.

Pelas informações, parecia ser uma missão basicamente simples, pegar a encomenda e levar até o destinatário, possivelmente alguns perigos pelo caminho, mas, tenho quase certeza que não seria tão simples assim, agora que possivelmente somos aliados ela iria me mandar em uma missão para testar a minha confiança e habilidade, isso era algo certo, creio eu...

     Ela não tinha mais o que falar, simplesmente realizou alguns selos e em um piscar de olhos uma ostra apareceu, ela era acinzentada, com detalhes brancos, olhos vermelhos e uma pequena barbicha que lhe dava um ar de sábia.

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“Ela é quieta, mas lhe fornecerá todas as informações necessárias para sua missão...”

A Mizukage deu as costas para mim e passou a observar a vista do seu enorme palácio...
A grande ostra, por outro lado, me olhou dos pés à cabeça e falou:

“Ande logo, garoto. O navio está nos esperando no porto.”

Seguindo as orientações da ostra, eu deveria ir até o porto, e de lá, partir rumo ao País da Neve.

     Com o pergaminho da missão em mãos, coloquei este em um espaço dentro de minha armadura e sai da sala principal, indo em direção a saída da Vila...

     Algumas semanas se passaram, e minha primeira missão foi um sucesso, ao retornar para vila da névoa, fui emboscado por ninjas da folha, e acabei perdendo o relatório que trazia de volta para a Mizukage. Fui acusado de espionagem, e acharam que eu havia facilitado o acesso dos inimigos ao documento que estava em minha posse.

Como punição, fui exilado sem o direito de me defender...

Por sorte, a velha ostra me acompanhou e me ajudou em batalha, viu de perto que eu era um ninja confiável...

...No exílio, continuei treinando as minhas habilidades como espadachim, ganhei ainda mais a confiança da velha ostra, que me guiou pelo grande mar até o santuário do sábio dragão Shin.

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Dizem que o Dragão possui habilidades de metamorfose, e consegue se transformar em um marisco gigante...

     O treinamento não foi fácil, lá eu aprendi a dominar as espadas gêmeas do dragão, assim como desenvolvi meus jutsus de espadachim, me tornando mestre em kenjutsu.

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     Durante meus dias no santuário, pude acompanhar de perto todo o poder que emanava daquele local, adquirindo afinidade com as artes médicas, procurei absorver tudo que fosse possível, aprendendo com os pergaminhos antigos que haviam sobre o assunto, com esse conhecimento, aprendi a dominar o meu chakra, canalizando-o pelos meus punhos, fazendo das minhas espadas, uma extensão do meu corpo...

Alguns dias se passaram aqui no santuário, mas aqui o tempo corre diferente...

     Me sinto preparado para voltar, e conquistar a confiança da nossa Kage, resolvi então, deixar o templo e seguir o meu caminho pelo grande mar até a vila oculta da névoa. Durante o meu retorno, uma Kunoichi de Kirigakure chamada Acqua, me interceptou, os poucos dias que passei no exílio, se tornaram meses, a nossa liderança já não era a mesma, fui informado de que o novo Kage, Godaime Mizukage Drácula, é um ninja sério e benevolente, e estava recebendo de braços abertos todo e qualquer shinobi disposto a dar o sangue por Kirigakure, dando uma nova chance a quem estivesse inclinado a mostrar o seu valor, e eu estava pronto para aceitar o desafio...

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Antes...

     Há 10 anos, um velho comandante de guerra do país do ferro chamado Uzan, comercializava espadas com Kirigakure, eram as melhores espadas de todo o mundo ninja, pois eram forjadas nas lavas de um vulcão em uma ilha desconhecida do país, o resfriamento na neve fazia com que a lâmina se tornasse mais dura do que qualquer outro metal já visto...

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Há rumores de que Konohagakure e Sunagakure, invejavam esse tratado, e queriam a todo custo fazer parte desse comércio. O país do ferro era neutro, mas a vila da névoa não queria tal poder bélico nas mãos de seus inimigos...

     Jin, um jovem ninja de Kirigakure, o mais bravo espadachim que eu já conheci, portador de uma das sete espadas lendárias da névoa, a Kabutowari, lutava para que tal “aliança” nunca acontecesse, protegendo o navio que transportava as espadas pelo grande mar...

Mas existia um inimigo ainda mais poderoso, que espreitava tudo o que se movia sobre as águas, o poderoso Kraken, e este já vinha observando o grande barco há muito tempo...

     Em um dia chuvoso, e bastante nebuloso, uma grande tempestade se formava, parecia o dia perfeito para evitar conflito em mar aberto com outras vilas, já que nenhuma possuía um barco tão grande, capaz de atravessar o grande mar durante uma tempestade de tal nível.

Neste dia, uma jovem kunoichi, filha do comandante Uzan, especialista em ninjútsus médicos, fazia parte da tripulação. Seu nome era Amey, ela era linda, de cabelos longos e negros, um tanto quanto desajeitados, mas que faziam dela a mulher mais perfeita já vista, pelo espadachim...

     O terrível Kraken ao ver o grande navio, aproveitou a oportunidade e começou a persegui-lo, fazendo com que o espadachim da névoa fosse forçado a enfrenta-lo, praticamente sozinho. Nenhum dos samurais conseguia manipular chakra e andar sobre as águas, seria então uma missão suicida para eles, mas, a jovem filha do comandante, era capaz de acompanhar o espadachim, e sem dúvida a sua especialidade médica seria de extrema ajuda...

     Horas se passaram, foi uma luta intensa, e em seu último golpe, batendo o grande martelo sobre o machado, conseguiu romper a dura casca daquele crânio, matando assim o grande Kraken, porém, o feroz animal também conseguiu desferir o seu último golpe, atingindo o espadachim, o fazendo desmaiar com sérios ferimentos.

Um grande banco de areia, foi o que não deixou o espadachim se perder no mar, restos mortais do Kraken rodeavam o seu corpo, logo, a kunoichi se juntou a ele e iniciou o tratamento de suas feridas, enquanto o barco de seu pai não chegava até eles.

     Durante duas semanas, o espadachim se manteve desacordado, sendo delicadamente tratado por Amey, que pediu ao seu pai que ficasse em Kirigakure, até que ele melhorasse, mas ela se apaixonou, por toda a bravura demonstrada pelo espadachim para proteger as espadas e a tripulação, ela decidiu que dedicaria sua vida a ele.

O espadachim acordou, e ao perceber todo o cuidado que teve, decidiu que estaria ao lado da jovem kunoichi para o resto de sua vida, e que estaria disposto a enfrentar o pai dela se fosse necessário.

     Mas as intenções de Uzan, eram exatamente essas, ele sabia que tal momento chegaria, e que um dia sua filha teria que ter alguém, mais forte do que ele para cuidar dela, e o jovem ninja demonstrou que estava a altura de tal “missão”.

O espadachim pediu a benção do Mizukage, e isso teve um preço, ele teria que sair da organização dos sete espadachins, pois de agora em diante, teria que se dedicar a sua família.

Jin e Amey, decidiram morar próximo ao porto, facilitando as visitas de Uzan, tudo corria bem, e estavam todos muito felizes...

     Quando eu completei um ano, meu pai decidiu que faríamos uma viajem até o país do ferro, para que Uzan pudesse me conhecer...

No meio do mar, o grande barco com a bandeira do país do ferro foi avistado, Uzan teve a mesma idéia que o meu pai...

Quando nos juntamos, percebemos que não estávamos sozinhos, e quando menos esperávamos, 10 pequenos barcos saíram da densa névoa, estavamos cercados, eram barcos da vila oculta da areia, cada barco com 3 ninjas, e eles não estavam ali para brincar!

     Uma luta foi travada em pleno mar, Uzan havia forjado um grande martelo com a carapaça do kraken, pois sabia que meu pai não portava mais a espada lendária, e tal martelo seria um presente para que meu pai nunca parasse de lutar, o martelo foi decisivo na batalha, ele era grande e atingia uma grande distância com seus golpes, acabando assim com todos os barcos e ninjas que o enfrentaram.

Mas, nem tudo foi como esperado, um ninja de elite ANBU de Suna, estava escondido e com uma kunai de veneno, desferiu um golpe mortal, ferindo a minha mãe no coração, e as últimas palavras dela foram, “o quanto eu sou feliz por ter te conhecido meu pequeno Shark”...

A tristeza foi grande naquele momento, a única reação que meu pai teve, foi arremessar o grande martelo contra o ANBU, separando sua cabeça do seu corpo, fazendo com que se perdessem no profundo mar, junto com o presente do meu avô...

     Depois desse dia, a vida do meu pai mudou completamente, passou a se dedicar inteiramente ao kenjutsu e me treinar como um verdadeiro espadachim, o seu desejo era que um dia eu me tornasse um dos sete espadachins e vingasse a morte da minha mãe.

     Vivíamos próximo ao porto, nosso principal alimento era o peixe que pescávamos e alguns javalis que caçávamos pela floresta ao redor...

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Sempre que podíamos, fazíamos viagens pelo mar, para procurar o grande martelo que meu avô havia feito para o meu pai, pois era uma arma lendária e não existia nenhuma outra igual... 

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Agora...

 

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